quinta-feira, 21 de outubro de 2010 | By: Alexandre Devereaux

Religião Romana

No culto familiar uma prática muito comum era a existência de santuários domésticos, onde eram cultuados os deuses protetores do lar e da família. Os deuses protetores da família eram os Lares.

Os bens e os alimentos estavam sob a proteção de divindades especiais, os Panates ou Penates. Esses deuses eram cultuados pelo chefe da família junto à lareira, onde o fogo permanecia sempre aceso. Durante as refeições, os romanos espalhavam junto ao fogo migalhas de alimentos e gotas de leite e de vinho, como oferendas às divindades. Com isso, acreditavam conseguir a proteção dos deuses. Nas festas familiares oferecia-se aos deuses o sacrifício de um animal (boi, carneiro ou porco), que depois era dividido entre todas as pessoas da família.

Além dos deuses ligados a família, havia os que eram cultuados pelos habitantes da cidade. O culto público era organizado pelo Senado. Com ele, os fiéis esperavam obter dos deuses boas colheitas ou vitórias nas guerras.

Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos. O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada. Os cristãos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em várias províncias do império romano.

Os doze principais deuses de Roma correspondiam aos principais deuses gregos. O quadro a seguir mostra a correspondência:

Durante o período republicano e imperial, os romanos seguiram a religião politeísta (crença em vários deuses), muito semelhante à religião praticada na Grécia Antiga. Esta religião foi absorvida pelos romanos, graças aos contatos culturais e conquistas na península balcânica.

Porém, a religião romana não era, como muitos afirmam, uma cópia da religião grega. Os romanos incorporaram elementos religiosos etruscos e de outras regiões da península itálica.

Muitos imperadores, por exemplo, exigiram o culto pessoal como se fossem deuses. Esta prática começou a partir do governo do imperador Júlio César (anexo).

Diferentemente da crença grega, os deuses romanos não agiam como mortais, isto é, não tinham como os homens e os deuses gregos, virtudes e defeitos. Por isso não há relatos das suas atividades, como na mitologia grega.

No início da Idade Média, com seu significativo crescimento, o cristianismo absorveu todas as crenças e outras práticas ligadas à religião desenvolvida pelos romanos e passou a ser considerada religião oficial do Império Romano, desta forma a prática do politeísmo foi, aos poucos, sendo abandonada.


Fonte: http://www.sohistoria.com.br/ef2/roma/p5.php

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