quinta-feira, 21 de outubro de 2010 | By: Alexandre Devereaux

Deuses e Heróis Gregos

Os Gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos que os homens, imortais e possuidores de poderes mágicos.

Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres humanos: apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e os Gregos falavam deles como se fossem pessoas: contavam a história da sua vida, as suas lutas, sentimentos...

Ao conjunto das histórias maravilhosas da vida dos deuses e heróis gregos chama-se mitologia.

Para os Gregos, os deuses eram descendentes da terra - Gaia - e do céu - Urano - e tinham grandes semelhanças com os homens.

Pensavam que eram governados por um rei, Zeus, senhor do universo, dos trovões e da chuva. Vivia no Monte Olimpo com a sua mulher, a deusa Hera, protectora do casamento, e com os filhos: Ares, deus da guerra, Hermes, deus dos comerciantes e dos ladrões, Afrodite, nascida da espuma do mar, deusa do amor, Atena (também chamada Minerva), deusa da inteligência e da razão, feia mas sábia, imaginada como uma guerreira, porque também representava a arte da guerra e a vitória.

Irmãos de Zeus, mas que não viviam no Monte Olimpo, eram Poseidon, deus do mar, e Hades, senhor dos Infernos, mundo subterrâneo, reino dos mortos. Outros deuses importantes eram Dionísio, deus do vinho e da embriaguês, Hestia, deusa do lar e Hefestos, filho de Hera, deus do fogo e dos metais.

Para os Gregos, cada deus tinha um determinado domínio de acção. Aos deuses mais importantes eram construídos grandes templos e grandes santuários em sua honra, tendo chegado aos dias de hoje vestígios de muitos deles.

Acreditava-se na altura que os deuses seriam bondosos e compreensivos para com os humanos se estes lhes oferecessem as suas colheitas, sacrifícios de animais ou dádivas em ouro e prata. Para além disso, faziam-se também em sua honra festas, jogos e festivais, que se realizavam anualmente ou de quatro em quatro anos.

A maioria dos Gregos não acreditava na existência de uma vida para além da morte e, portanto, achava mais importante pedir aos deuses protecção na vida terrena.

No entanto, acreditavam que a almas dos mortos passavam a vaguear como sombras num mundo subterrâneo, escuro, o reino de Hades ou dos Infernos, sem esperança de se poderem libertar.

Depois da morte, o deus Hermes levava as almas para um dos pontos de passagem entre o mundo dos vivos e dos mortos. Um desses pontos era o rio Estige, na Arcádia. A alma tinha de pagar ao barqueiro Caronte para passar para o outro lado do rio. Por isso, os parentes colocavam uma moeda na boca do morto.

Aqueles que tinham sido especialmente bons em vida, eram por vezes enviados para os Campos Elísios, um lugar de grande paz e felicidade,. Pelo contrário, os que tinham sido maldosos, recebiam depois da morte castigos eternos. Por exemplo, Sísifo, por ter sido um rei desumano, estava condenado a empurrar um enorme rochedo que rolava continuamente para baixo. Outro castigo eterno era o de Tântalo, rei cruel em vida e por isso condenado a estar dentro de uma lagoa, apenas com a cabeça de fora, impedido de conseguir matar a sede.

Deuses Gregos no Olimpo

A vida no Olimpo era muito agradável, os deuses passavam a maior parte do tempo em banquetes e a ouvir música tocada por Apolo na sua lira e cantada pelas musas. No entanto, muitas vezes, os deuses ausentavam-se do Olimpo para descer à Terra, onde ajudavam os heróis mortais a saírem vitoriosos das suas aventuras. O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda a Grécia com uma altitude de 2 917 m.

Na antiga Grécia foi considerado a casa dos deuses importantes. Segundo reza a história a entrada para o Olimpo fazia-se através de um portão feito de nuvens, isto talvez se possa atribuir ao facto de o cume da montanha, devido à sua altitude, estar sempre coberto de nuvens.


Fonte: http://www.prof2000.pt/users/dfpinto/a_grecia/mitologia.htm

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