quinta-feira, 21 de outubro de 2010 | By: Alexandre Devereaux

Modelo de Relatório

Nós preparamos pra você uma ajudinha.
Respondemos as perguntas requeridas no relatório, assim você lembra da apresentação e facilita a sua própria produção.

Abraços!

[Nada de ctrl+C e ctrl+V]


1 – Equipe


Tema: Movimentos religiosos e correntes espirituais no mundo helenístico-romano no tempo do NT

Componentes: Alexandre, Jefferson, Laureano, Lourismar, Lucas e Rafael.


2 – Conteúdo

2.1 – Apresente o conteúdo exposto e linhas gerais observando os itens apresentados pela equipe, bem como informações e dado:

Introdutoriamente a equipe expôs o conceito de Helenismo, trabalho o ambiente dominado por esta cultura e expôs a forma de pensar, a crença intensa no destino e na influência dos deuses nos acontecimentos históricos. Com Lourismar, os deuses greco-romanos foram expostos, o que possibilitou o link com a fala de Jefferson, que mostrou as religiões e movimentos no período imperial romano no primeiro século. Como tais movimentos foram se expandido e absorvendo sincreticamente outros costumes foi colocado por Rafael, logo depois que falou-se sobre as religiões dos mistérios, como o culto a Ísis, que foi comparado brevemente com o cristianismo. Por fim, Lucas apresentou as escolas filosóficas e as chamadas filosofias populares, fechando o pensamento de que há inevitavelmente o contato do movimento de Jesus com o pensamento helênico. Um dos exemplos está no encontro de Paulo com filósofos epicureus (Atos 17). Após a conclusão e sugestões de leituras, feitas por Alexandre, abriu-se espaço para o debate temático e resposta de perguntas.


Falta o ponto 3, não é!?
Bem, esse não podemos responder... não sabemos quais foram os três pontos mais importantes e que devem ser destacados. Então, boa sorte! =)

Helenismo

por Lucas Santos Barbosa


O Helenismo é um movimento que se deu nas várias esferas sociais do século IV a.C., ultrapassando inclusive, a era do domínio político Macedônico sob Alexandre, o Grande, este provavelmente chegou a ser aluno de Aristóteles, fator que ajudou-o a espalhar a cultura grega em todo mundo Antigo. O helenismo se moveu mais no âmbito filosófico-religioso, já que é aí que vemos suas maiores influências. Basicamente, este movimento caracteriza-se pela difusão da cultura grega como sendo universal, e, de fato, se espalhou pela Síria, Egito e por todo o ocidente, e mesmo depois da ascendência do Império Romano.

Podemos compreender que o Helenismo tem suas raízes mais profundas no pensamento dos três mais influentes filósofos gregos até o período, que foram Sócrates, Platão e Aristóteles, e secundariamente, alguns dos Pré-Socráticos. A filosofia do período Helênico não é simplesmente uma reprodução das idéias desses filósofos, mas uma re-leitura dos mesmos. Podemos classificar os principais movimentos e escolas do período e identificar suas maiores influências:

O estoicismo, iniciado por Zenão, baseia-se em um pensamento monista, já sendo contrário a Platão, que é dualista. Entende-se, no estoicismo, que cada ser humano faz parte do macrocosmo, sendo ele mesmo um micocosmo indivisível, e parte da totalidade universal, o que é o ponto de partida para a ética estóica. Era ensinado no estoicismo que todos deveriam suportar o sofrimento e aceita-lo com naturalidade, não temendo nem a morte.

O Neoplatonismo, como já indicado pelo nome, tem suas bases em Platão e é dualista, dizendo que homem é corpo e alma, dois lados distintos e praticamente estanques da natureza humana, de modo que toda matéria é considerada má em si mesma, vinda do Demiurgo, criador da matéria, e, consequentemente, mau em essência. Portanto os homens devem buscar sua união com o Uno, que seria o ser espiritual supremo, no qual todo espírito humano tem parte. O principal idealizador desta corrente foi Plotino.

Os epicureus, que levam o nome de seu fundador, Epicuro, buscavam como bem supremo, o prazer, este na sua forma mais completa, não apenas vinculado aos sentidos, mas ao bem estar em geral. O fundador desta corrente ensinava no seu jardim particular, e as pessoas o procuravam em busca de conforto. Ao contrário dos estóicos, estes buscavam fugir do sofrimento.

Por fim, os Cínicos, que tem grande influência de Sócrates, procuravam viver em total simplicidade, e desapego às coisas materiais, e conforme faziam os estóicos, procuravam ser insensíveis ao sofrimento e aos males da vida. Um mestre cínico fez uso da teoria atômica de Demócrito, dizendo que tudo, inclusive a alma, é feito de matéria, e, eventualmente desaparecerá e se dissociará. Portanto, a felicidade não deve ser atrapalhada por qualquer casualidade, e os sentimentos que causam dor precisam ser suprimidos.

É importante notar que estas escolas filosóficas possuíam grande alcance popular, e não deixam de ter conteúdo religioso. Propunham uma salvação através da filosofia. Os seguidores chamavam seus mestres de soter (salvador), e viam nestas correntes a realização dos seus anseios pessoais. Devemos crer que a filosofia do período helênico tem muitos outros viés além dos supracitados, mas estes já nos dizem muito sobre o que chamamos de Helenismo, movimento importante para estudarmos qualquer corrente espiritual e ou filosófica do Mundo Antigo.

Informações Adicionais


Olá!!!


Abaixo, preparamos pra vocês uma mescla de artigos que forneçam um pouco mais de informações sobre o Olimpo e seus deuses. Dá uma conferida que vale a pena!



Abraços!

A Mitologia Grega

Em grego, a palavra mythos significa um relato fabuloso, fantástico.

Os mitos são narrativas sobre as divindades e a mitologia é o conjunto dessas histórias, que explicavam os mistérios da natureza ou transmitiam ensinamentos éticos, psicológicos ou filosóficos para a humanidade.

Os gregos difundiam a tradição religiosa oralmente, por meio dos aedos, poetas que recitavam ou cantavam suas composições, como Homero (autor da Ilíada e da Odisséia) e Hesíodo (autor de O Trabalho e os Dias e da Teogonia).

Os gregos eram politeístas. Acreditavam em vários deuses, que regiam as diferentes forças da natureza. Os deuses gregos, contudo, tinham características e sentimentos humanos. Sentiam ódio, amor, raiva, ciúme. O que os diferenciava dos homens era a imortalidade.

Na religião grega, havia também os semideuses, que, embora não fossem deuses, participavam da divindade, como os faunos e as ninfas. Havia também, entre os deuses e os homens havia os heróis. Esses heróis eram personagens que se destacavam pela bravura e coragem. Em geral, os heróis eram filhos de uma divindade com um ser humano. É o caso de Hércules que era filho da mortal Alcmena com o deus Zeus.

Portanto, as histórias dos deuses, semideuses e heróis são chamadas mitos e fazem parte da mitologia grega.

Os romanos apoderaram-se dos deuses gregos, apenas latinizando seus nomes.


Fonte: http://www.historiamais.com/mitologia.htm

Entendendo a Mitologia Grega

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.


Deuses gregos

De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.


*Deuses e Deusas da Mitologia Grega*

Seculos antes do nascimento de Cristo e do advento do cristianismo, os gregos adoravam um certo numero de deuses e deusas que, segundo eles acreditavam, viviam no Monte Olimpo, no sul da Macedonia, na Grecia, como já vimos em posts anteriores.

As antigas historias desses deuses inspiraram poetas, pintores e escultores durante varios séculos.

Algumas das pinturas e esculturas mais conhecidas e preciosas do mundo representam os deuses do Olimpo e suas aventuras.

Os gregos antigos acreditavam que a terra era de forma achatada e circular, seu ponto central o Monte Olimpo ou Delfos, cidade celebre por causa de seu oráculo.

A terra era dividida em duas partes iguais pelo Mar, como era chamado entao o Mediterrâneo.

Ao redor da terra corria o Rio Oceano, cujo curso regular alimentava o Mar e os rios.

Naqueles tempos remotos, os gregos pouco sabiam sobre a existencia de outros povos alem deles mesmos, a nao ser dos povos vizinhos as suas terras.

Imaginavam que ao norte vivia uma raca de povo feliz, os Hiperborios, que viviam numa eterna felicidade.

Seu territorio nao podia ser alcancado nem por terra nem por mar.

Eles nunca envelheciam nem adoeciam, nao trabalhavam, nem guerriavam.

Ao sul vivia um outro povo feliz que se chamava Aethiopios.

Eram amados pelos deuses que costumavam visita-lso e compartilhar seus banquetes.

Ao oeste encontrava-se o lugar o mais feliz de todos, os Campos Eliseos, onde as pessoas que tinham o favor dos deuses eram levadas para viver para sempre sem nunca morrer.

Acreditava-se que a Aurora, o Sol e a Lua levantavam por dentro do oceano do lado oriental da terra e avancavam no ar iluminando tudo.

As Estrelas tambem levantavam do Oceano e se punham nele.

Quando o deus sol HELIOS se punha no Oceano, a noite, ele entrava num barco alado que o levava de novo ao seu lugar ao leste por onde devia levantar-se de novo na manha seguinte.

Os deuses viviam em estado de beatitude em sua grandiosa residencia no Monte Olimpo.

Um portao de nuvens, que guardavam deusas chamadas HORAS ou ÉPOCAS, abria para permitir a passagem de ida e de volta dos deuses na terra.

Os deuses dispunham de residencias separadas, mas seu ponto de encontro era o grande palacio de ZEUS, o rei dos deuses.

Em seu grande palácio, eles festejavam todos os dias, comendo ambrosia e bebendo nectar, servidos pela graciosa HEBE, deusa da juventude e, mais tarde, por GANIMEDES.

Conversavam sobre assuntos do ceu e da terra e, enquanto bebiam o nectar que Hebe servia, APOLO tocava sua lira e as MUSAS cantavam.

Quando caia o sol, os deuses recolhiam-se para a noite.

Havia doze grandes deuses, incluindo Zeus, e muitos outros menores.

Os nomes dos deuses e das deusas que relacionamos a seguir aparecem em sua forma original em grego.

Mas, os romanos também adoraram muitos deles.


Fonte: http://mitologiagregaeromana.zip.net/

Deuses e Heróis Gregos

Os Gregos eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, acreditando que esses deuses tinham forma humana, embora fossem mais belos e poderosos que os homens, imortais e possuidores de poderes mágicos.

Os deuses gregos revelavam também qualidades e defeitos semelhantes aos dos seres humanos: apaixonavam-se, sofriam, conheciam aventuras e desventuras e os Gregos falavam deles como se fossem pessoas: contavam a história da sua vida, as suas lutas, sentimentos...

Ao conjunto das histórias maravilhosas da vida dos deuses e heróis gregos chama-se mitologia.

Para os Gregos, os deuses eram descendentes da terra - Gaia - e do céu - Urano - e tinham grandes semelhanças com os homens.

Pensavam que eram governados por um rei, Zeus, senhor do universo, dos trovões e da chuva. Vivia no Monte Olimpo com a sua mulher, a deusa Hera, protectora do casamento, e com os filhos: Ares, deus da guerra, Hermes, deus dos comerciantes e dos ladrões, Afrodite, nascida da espuma do mar, deusa do amor, Atena (também chamada Minerva), deusa da inteligência e da razão, feia mas sábia, imaginada como uma guerreira, porque também representava a arte da guerra e a vitória.

Irmãos de Zeus, mas que não viviam no Monte Olimpo, eram Poseidon, deus do mar, e Hades, senhor dos Infernos, mundo subterrâneo, reino dos mortos. Outros deuses importantes eram Dionísio, deus do vinho e da embriaguês, Hestia, deusa do lar e Hefestos, filho de Hera, deus do fogo e dos metais.

Para os Gregos, cada deus tinha um determinado domínio de acção. Aos deuses mais importantes eram construídos grandes templos e grandes santuários em sua honra, tendo chegado aos dias de hoje vestígios de muitos deles.

Acreditava-se na altura que os deuses seriam bondosos e compreensivos para com os humanos se estes lhes oferecessem as suas colheitas, sacrifícios de animais ou dádivas em ouro e prata. Para além disso, faziam-se também em sua honra festas, jogos e festivais, que se realizavam anualmente ou de quatro em quatro anos.

A maioria dos Gregos não acreditava na existência de uma vida para além da morte e, portanto, achava mais importante pedir aos deuses protecção na vida terrena.

No entanto, acreditavam que a almas dos mortos passavam a vaguear como sombras num mundo subterrâneo, escuro, o reino de Hades ou dos Infernos, sem esperança de se poderem libertar.

Depois da morte, o deus Hermes levava as almas para um dos pontos de passagem entre o mundo dos vivos e dos mortos. Um desses pontos era o rio Estige, na Arcádia. A alma tinha de pagar ao barqueiro Caronte para passar para o outro lado do rio. Por isso, os parentes colocavam uma moeda na boca do morto.

Aqueles que tinham sido especialmente bons em vida, eram por vezes enviados para os Campos Elísios, um lugar de grande paz e felicidade,. Pelo contrário, os que tinham sido maldosos, recebiam depois da morte castigos eternos. Por exemplo, Sísifo, por ter sido um rei desumano, estava condenado a empurrar um enorme rochedo que rolava continuamente para baixo. Outro castigo eterno era o de Tântalo, rei cruel em vida e por isso condenado a estar dentro de uma lagoa, apenas com a cabeça de fora, impedido de conseguir matar a sede.

Deuses Gregos no Olimpo

A vida no Olimpo era muito agradável, os deuses passavam a maior parte do tempo em banquetes e a ouvir música tocada por Apolo na sua lira e cantada pelas musas. No entanto, muitas vezes, os deuses ausentavam-se do Olimpo para descer à Terra, onde ajudavam os heróis mortais a saírem vitoriosos das suas aventuras. O Monte Olimpo é o ponto mais alto de toda a Grécia com uma altitude de 2 917 m.

Na antiga Grécia foi considerado a casa dos deuses importantes. Segundo reza a história a entrada para o Olimpo fazia-se através de um portão feito de nuvens, isto talvez se possa atribuir ao facto de o cume da montanha, devido à sua altitude, estar sempre coberto de nuvens.


Fonte: http://www.prof2000.pt/users/dfpinto/a_grecia/mitologia.htm

Religião Romana

No culto familiar uma prática muito comum era a existência de santuários domésticos, onde eram cultuados os deuses protetores do lar e da família. Os deuses protetores da família eram os Lares.

Os bens e os alimentos estavam sob a proteção de divindades especiais, os Panates ou Penates. Esses deuses eram cultuados pelo chefe da família junto à lareira, onde o fogo permanecia sempre aceso. Durante as refeições, os romanos espalhavam junto ao fogo migalhas de alimentos e gotas de leite e de vinho, como oferendas às divindades. Com isso, acreditavam conseguir a proteção dos deuses. Nas festas familiares oferecia-se aos deuses o sacrifício de um animal (boi, carneiro ou porco), que depois era dividido entre todas as pessoas da família.

Além dos deuses ligados a família, havia os que eram cultuados pelos habitantes da cidade. O culto público era organizado pelo Senado. Com ele, os fiéis esperavam obter dos deuses boas colheitas ou vitórias nas guerras.

Os rituais religiosos romanos eram controlados pelos governantes romanos. O culto a uma religião diferente a do império era proibida e condenada. Os cristãos, por exemplo, foram perseguidos e assassinados em várias províncias do império romano.

Os doze principais deuses de Roma correspondiam aos principais deuses gregos. O quadro a seguir mostra a correspondência:

Durante o período republicano e imperial, os romanos seguiram a religião politeísta (crença em vários deuses), muito semelhante à religião praticada na Grécia Antiga. Esta religião foi absorvida pelos romanos, graças aos contatos culturais e conquistas na península balcânica.

Porém, a religião romana não era, como muitos afirmam, uma cópia da religião grega. Os romanos incorporaram elementos religiosos etruscos e de outras regiões da península itálica.

Muitos imperadores, por exemplo, exigiram o culto pessoal como se fossem deuses. Esta prática começou a partir do governo do imperador Júlio César (anexo).

Diferentemente da crença grega, os deuses romanos não agiam como mortais, isto é, não tinham como os homens e os deuses gregos, virtudes e defeitos. Por isso não há relatos das suas atividades, como na mitologia grega.

No início da Idade Média, com seu significativo crescimento, o cristianismo absorveu todas as crenças e outras práticas ligadas à religião desenvolvida pelos romanos e passou a ser considerada religião oficial do Império Romano, desta forma a prática do politeísmo foi, aos poucos, sendo abandonada.


Fonte: http://www.sohistoria.com.br/ef2/roma/p5.php